"Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes."
José Manuel Moran
Trecho retirado do site: http://umbu.ied.dcc.ufmg.br/moodle/file.php/117/Nivel_0/Conteudo/O_que_educao_a_distancia.pdf
(acessado em 10.05.2007)
quinta-feira, 10 de maio de 2007
MEC premia conteúdos pedagógicos digitais
A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) lançará ainda este mês o 3º Concurso Rived, que premia conteúdos pedagógicos digitais produzidos pela comunidade escolar. Nas duas edições anteriores, foram premiados mais de 50 objetos. Nesta edição, devem ser premiados 80.
“Conseguimos verba suficiente para premiar 80 objetos no valor de R$ 5 mil cada um”, comemorou Carmem Prata, responsável pela Rede Interativa Virtual de Educação (Rived).
Segundo o secretário de educação a distância, Ronaldo Mota, intensificar a produção de conteúdos digitais escolares é uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação, divulgado este mês pelo ministro Fernando Haddad. “Vamos trabalhar fortemente no plano com o objetivo de incentivar a criação de uma indústria de produção de conteúdos digitais”, afirmou Mota.
Podem participar do concurso alunos de graduação e de pós-graduação, multiplicadores dos núcleos de tecnologia educacionais e professores da educação básica de todo País. Professores universitários não podem participar. (Assessoria de Imprensa Seed)
Fonte: http://www2.abed.org.br/noticia.asp?Noticia_ID=279 (em 10.05.2007)
“Conseguimos verba suficiente para premiar 80 objetos no valor de R$ 5 mil cada um”, comemorou Carmem Prata, responsável pela Rede Interativa Virtual de Educação (Rived).
Segundo o secretário de educação a distância, Ronaldo Mota, intensificar a produção de conteúdos digitais escolares é uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação, divulgado este mês pelo ministro Fernando Haddad. “Vamos trabalhar fortemente no plano com o objetivo de incentivar a criação de uma indústria de produção de conteúdos digitais”, afirmou Mota.
Podem participar do concurso alunos de graduação e de pós-graduação, multiplicadores dos núcleos de tecnologia educacionais e professores da educação básica de todo País. Professores universitários não podem participar. (Assessoria de Imprensa Seed)
Fonte: http://www2.abed.org.br/noticia.asp?Noticia_ID=279 (em 10.05.2007)
Paped 2004 premia iniciativas de educação a distância
Brasília, DF - A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), com o apoio da UNESCO no Brasil, farão nesta quarta-feira (09/03/2005) a entrega dos prêmios de projetos de multimídia do Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância (Paped) 2004. O evento, que faz parte do Acordo Brasil/UNESCO, será às 17h, no auditório do edifício-sede do MEC, em Brasília.
O prêmio tem como objetivo fomentar o desenvolvimento da educação a distância e consiste na seleção de materiais didáticos multimídia para uso em cursos ou disciplinas ministrados presencialmente ou via internet. Editado desde 1997, o Paped já recebeu e avaliou 512 propostas de instituições e pesquisadores de todo o país, selecionou 140 trabalhos e investiu, aproximadamente, R$ 600 mil, como forma de apoio financeiro para as pesquisas realizadas.
Cada autor de projeto selecionado receberá a quantia de R$ 8 mil, diárias e passagens para participar da cerimônia de premiação, em Brasília. A Secretaria possui um banco de objetos, jogos e atividades que pode ser acessado gratuitamente por professores e alunos no endereço http:// vived-proinfo.mec.gov.br.
Fonte: http://www.unesco.org.br/noticias/releases/2005/paped/mostra_documento (em 10.05.2007)
O prêmio tem como objetivo fomentar o desenvolvimento da educação a distância e consiste na seleção de materiais didáticos multimídia para uso em cursos ou disciplinas ministrados presencialmente ou via internet. Editado desde 1997, o Paped já recebeu e avaliou 512 propostas de instituições e pesquisadores de todo o país, selecionou 140 trabalhos e investiu, aproximadamente, R$ 600 mil, como forma de apoio financeiro para as pesquisas realizadas.
Cada autor de projeto selecionado receberá a quantia de R$ 8 mil, diárias e passagens para participar da cerimônia de premiação, em Brasília. A Secretaria possui um banco de objetos, jogos e atividades que pode ser acessado gratuitamente por professores e alunos no endereço http:// vived-proinfo.mec.gov.br.
Fonte: http://www.unesco.org.br/noticias/releases/2005/paped/mostra_documento (em 10.05.2007)
Estudos: computador na escola não melhora notas
Dois estudos realizados pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostraram que o uso de computadores nas escolas não melhorou o desempenho dos alunos nas disciplinas de português e matemática, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Lula: escolas terão banda larga até 2010
O primeiro estudo, feito pelo economista Naercio Menezes Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP) e do Ibmec-SP, comparou alunos de mesmo perfil socioeconômico e no mesmo ambiente. Os resultados mostraram que a média em matemática nas escolas que oferecem acesso a computadores não difere de forma significativa dos estudantes sem acesso à tecnologia.
Segundo Menezes, o efeito positivo dos computadores aparece quando o aluno tem acesso a eles e à Internet em casa. Ele diz que talvez estejam faltando professores que forneçam orientações sobre um uso adequado dos computadores. "Em casa essa tarefa está sendo feita pelos pais", afirmou ele à Folha.
O segundo estudo foi na Alemanha pela pesquisadora Maresa Sprietsma, do Centro de Pesquisas Econômicas Européias. Ele concluiu que a presença de computadores em escolas afeta negativamente o desempenho dos alunos em português e em matemática. Ela sugere que os alunos, quando usam o laboratório fora do horário escolar, deixam de fazer outras atividades de aprendizado.
Redação Terra: http://noticias.terra.com.br/educacao/ (23.04.2007)
Lula: escolas terão banda larga até 2010
O primeiro estudo, feito pelo economista Naercio Menezes Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP) e do Ibmec-SP, comparou alunos de mesmo perfil socioeconômico e no mesmo ambiente. Os resultados mostraram que a média em matemática nas escolas que oferecem acesso a computadores não difere de forma significativa dos estudantes sem acesso à tecnologia.
Segundo Menezes, o efeito positivo dos computadores aparece quando o aluno tem acesso a eles e à Internet em casa. Ele diz que talvez estejam faltando professores que forneçam orientações sobre um uso adequado dos computadores. "Em casa essa tarefa está sendo feita pelos pais", afirmou ele à Folha.
O segundo estudo foi na Alemanha pela pesquisadora Maresa Sprietsma, do Centro de Pesquisas Econômicas Européias. Ele concluiu que a presença de computadores em escolas afeta negativamente o desempenho dos alunos em português e em matemática. Ela sugere que os alunos, quando usam o laboratório fora do horário escolar, deixam de fazer outras atividades de aprendizado.
Redação Terra: http://noticias.terra.com.br/educacao/ (23.04.2007)
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Educação a distância terá universidades públicas
A Secretaria de Educação a Distância (Seed/Mec) reúne na próxima semana, em Brasília, reitores de universidades públicas estaduais e municipais do país No encontro será debatido o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
O diretor de Políticas em Educação a Distância, Hélio Chaves Filho, diz que o evento será para informar os reitores sobre o segundo edital da UAB. "Na primeira chamada só participaram as universidades federais e agora as estaduais e municipais vão poder participar", disse o diretor. Algumas mudanças ocorreram no segundo edital em relação ao primeiro. As inscrições e o envio de projetos, por exemplo, agora são feitas por meio eletrônico. De acordo com o MEC, isso vai facilitar o trabalho dos proponentes e das equipes técnicas do Ministério da Educação.
O prazo para os municípios e instituições de ensino encaminharem as propostas de cursos e pólos ao Ministério da Educação (MEC) termina 20 de abril. De acordo com o MEC, o programa Universidade Aberta do Brasil já conta com a participação de 291 pólos de apoio presencial que iniciam as atividades, ainda esse ano, em 288 municípios brasileiros.
A Universidade Aberta do Brasil definiu pólo como uma estrutura de atendimento aos estudantes de cursos a distância, onde eles têm acesso a biblioteca, laboratório de informática, tutores e aulas práticas de laboratório. O programa vai disponibilizar 60 mil vagas para cursos superiores na modalidade de educação a distância (EAD), com prioridade na formação inicial e continuada para professores de educação básica, que poderão escolher entre 90 opções de cursos públicos e gratuitos. Os municípios que ainda não fazem parte do programa podem enviar as propostas desde janeiro desse ano. A divulgação dos resultados de cursos e pólos de apoio presencial está prevista para 30 de outubro. De acordo com o segundo edital, as propostas enviadas serão implementadas em 2008.
Fonte: http://abt-br.org.br (10.05.2007)
O diretor de Políticas em Educação a Distância, Hélio Chaves Filho, diz que o evento será para informar os reitores sobre o segundo edital da UAB. "Na primeira chamada só participaram as universidades federais e agora as estaduais e municipais vão poder participar", disse o diretor. Algumas mudanças ocorreram no segundo edital em relação ao primeiro. As inscrições e o envio de projetos, por exemplo, agora são feitas por meio eletrônico. De acordo com o MEC, isso vai facilitar o trabalho dos proponentes e das equipes técnicas do Ministério da Educação.
O prazo para os municípios e instituições de ensino encaminharem as propostas de cursos e pólos ao Ministério da Educação (MEC) termina 20 de abril. De acordo com o MEC, o programa Universidade Aberta do Brasil já conta com a participação de 291 pólos de apoio presencial que iniciam as atividades, ainda esse ano, em 288 municípios brasileiros.
A Universidade Aberta do Brasil definiu pólo como uma estrutura de atendimento aos estudantes de cursos a distância, onde eles têm acesso a biblioteca, laboratório de informática, tutores e aulas práticas de laboratório. O programa vai disponibilizar 60 mil vagas para cursos superiores na modalidade de educação a distância (EAD), com prioridade na formação inicial e continuada para professores de educação básica, que poderão escolher entre 90 opções de cursos públicos e gratuitos. Os municípios que ainda não fazem parte do programa podem enviar as propostas desde janeiro desse ano. A divulgação dos resultados de cursos e pólos de apoio presencial está prevista para 30 de outubro. De acordo com o segundo edital, as propostas enviadas serão implementadas em 2008.
Fonte: http://abt-br.org.br (10.05.2007)
quinta-feira, 26 de abril de 2007
O CARTEIRO E O POETA
Pablo Neruda, homem de influência, respeitado pela sociedade por seu grande conhecimento na arte da poesia.
Mario, carteiro, filho de pescador, habitante de uma pequena ilha da Itália.
Quando essas duas diferentes realidades se encontram, surge uma singela amizade. No entanto, mais do que uma bela e sensível história de amizade, O carteiro e o poeta (1994) aborda aspectos facilmente conectos ao tema “senso comum e ciência”.
De um lado a figura do poeta, representando o status da ciência. É possível notar o grande reconhecimento que o poeta tem por deter um conhecimento restrito a alguns. Por exemplo, o chefe do correio sempre se refere a ele como alguém mais importante, no qual não pode ser incomodado por 'pessoas comuns' como Mario. Já figurando o campo do senso comum está Mario, o simples carteiro, alguém acostumado a reproduzir idéias alheias, sem entender a origem delas. Isso fica evidenciado quando passa a acreditar no que ouve no noticiário sobre Pablo, de que este é amado pelas mulheres por causa de sua poesia.
Dada essa lembrança, não se pode deixar de registrar a enorme influência que a mídia, como um todo, tem no engessamento de pensamentos e consequentemente, na supervalorização do senso comum. A televisão, por si só, pressupõe em sua natureza um modelo de telespectador passivo.
Outro ponto fundamental do filme, seguindo a mesma linha de Rubem Alves, é o estabelecimento de uma linha tênue entre ciência e senso comum. Fica clara em determinadas cenas, como a que Pablo e Mario estão sentados na praia, a forma como a ciência (metáfora) também parte do senso comum (situações diversas cotidianas).
Dessa forma, de maneira sutil o filme passa a mensagem de que todos podem se tornar “cientistas”, capazes de pensar o mundo, a partir da reflexão da sua própria prática diária, basta a motivação correta. No entanto, o primeiro passo é desmistificar conceitos socialmente construídos que giram em torno do que vem a ser ciência e senso comum.
Patrícia Furtado
Mario, carteiro, filho de pescador, habitante de uma pequena ilha da Itália.
Quando essas duas diferentes realidades se encontram, surge uma singela amizade. No entanto, mais do que uma bela e sensível história de amizade, O carteiro e o poeta (1994) aborda aspectos facilmente conectos ao tema “senso comum e ciência”.
De um lado a figura do poeta, representando o status da ciência. É possível notar o grande reconhecimento que o poeta tem por deter um conhecimento restrito a alguns. Por exemplo, o chefe do correio sempre se refere a ele como alguém mais importante, no qual não pode ser incomodado por 'pessoas comuns' como Mario. Já figurando o campo do senso comum está Mario, o simples carteiro, alguém acostumado a reproduzir idéias alheias, sem entender a origem delas. Isso fica evidenciado quando passa a acreditar no que ouve no noticiário sobre Pablo, de que este é amado pelas mulheres por causa de sua poesia.
Dada essa lembrança, não se pode deixar de registrar a enorme influência que a mídia, como um todo, tem no engessamento de pensamentos e consequentemente, na supervalorização do senso comum. A televisão, por si só, pressupõe em sua natureza um modelo de telespectador passivo.
Outro ponto fundamental do filme, seguindo a mesma linha de Rubem Alves, é o estabelecimento de uma linha tênue entre ciência e senso comum. Fica clara em determinadas cenas, como a que Pablo e Mario estão sentados na praia, a forma como a ciência (metáfora) também parte do senso comum (situações diversas cotidianas).
Dessa forma, de maneira sutil o filme passa a mensagem de que todos podem se tornar “cientistas”, capazes de pensar o mundo, a partir da reflexão da sua própria prática diária, basta a motivação correta. No entanto, o primeiro passo é desmistificar conceitos socialmente construídos que giram em torno do que vem a ser ciência e senso comum.
Patrícia Furtado
sábado, 21 de abril de 2007
SENSO COMUM E CIÊNCIA
O texto de Rubem Alves, O senso comum e a ciência, expressa as relações entre esses dois conceitos a partir da vertente filosófica de entendimento da razão continuísta. Isso significa entender a ciência como um prolongamento do senso comum; possuem a mesma natureza, contudo, diferenciam-se apenas em intensidade.
É interessante notar como a alguns anos atrás Freire Maia (1990) considerava o senso comum como conhecimento vulgar, incapaz de gerar conhecimento científico, isso devido a sua origem superficial e ingênua.
Nessa mesma linha, Gaston Bachelard (1884-1962), filósofo famoso, afirmava que o senso comum e a ciência encontram-se em planos contraditórios: “a racionalidade do conhecimento científico não é um refinamento da racionalidade do senso comum, mas, ao contrário, rompe com seus princípios” (Lopes apud Bachelard, 1993, pág. 325). Para ele, não se deveria apresentar a ciência para leigos como prolongamento do conhecimento comum, isso devido à pretensão de tornar a ciência mais simples e acessível.
Essa concepção acaba trazendo a representação que os cientistas possuem todas as verdades, eles são os detentores de todo conhecimento importante. Não é difícil percebermos essa influência em nossa sociedade, basta ligarmos a televisão. As propagandas dos mais diversos produtos desde pasta dental, shampoo, barbeador (...) até automóveis têm apresentado a figura do cientista como forma de criar maior credibilidade. Muitos já deixaram a incumbência de pensar (seus problemas) ao chamado “doutor” por este ter-se especializado em determinada área.
Transportando esse contexto para a escola, esses papéis têm caído como uma luva na relação professor-aluno. Os conhecimentos do professor, do livro didáticos são supervalorizados e apresentados de forma a não deixar o aluno formular suas próprias hipóteses, reflexões acerca do fazer ciência. Enquanto o conhecimento do aluno, aqui comparado ao senso comum, geralmente não é considerado, especialmente no que diz respeito à formulação do currículo escolar.
Para Rubem Alves “o conhecimento só ocorre em situações-problema” (pág. 34). Por isso, destaca a importância do educador deixar o aluno problematizar situações em busca do pensar por si só. Esse seria um começo para formação de sujeitos que pensam e modificam sua realidade a partir do conhecimento sistematizado.
Patrícia Furtado
Bibliografia utilizada:
- Freire Maia, N. A ciência por dentro. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1990.
- Periódico: Enseñanza de lãs Ciências:
Lopes, A.R.C. Contribuições de Gaston Bachelard ao ensino de ciências. Historia y Epistemologia de Lãs Ciências. Rio de Janeiro, 1993.
- Alves, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e a suas regras. Leituras Filosóficas. Editora Ars Poética, SP.
É interessante notar como a alguns anos atrás Freire Maia (1990) considerava o senso comum como conhecimento vulgar, incapaz de gerar conhecimento científico, isso devido a sua origem superficial e ingênua.
Nessa mesma linha, Gaston Bachelard (1884-1962), filósofo famoso, afirmava que o senso comum e a ciência encontram-se em planos contraditórios: “a racionalidade do conhecimento científico não é um refinamento da racionalidade do senso comum, mas, ao contrário, rompe com seus princípios” (Lopes apud Bachelard, 1993, pág. 325). Para ele, não se deveria apresentar a ciência para leigos como prolongamento do conhecimento comum, isso devido à pretensão de tornar a ciência mais simples e acessível.
Essa concepção acaba trazendo a representação que os cientistas possuem todas as verdades, eles são os detentores de todo conhecimento importante. Não é difícil percebermos essa influência em nossa sociedade, basta ligarmos a televisão. As propagandas dos mais diversos produtos desde pasta dental, shampoo, barbeador (...) até automóveis têm apresentado a figura do cientista como forma de criar maior credibilidade. Muitos já deixaram a incumbência de pensar (seus problemas) ao chamado “doutor” por este ter-se especializado em determinada área.
Transportando esse contexto para a escola, esses papéis têm caído como uma luva na relação professor-aluno. Os conhecimentos do professor, do livro didáticos são supervalorizados e apresentados de forma a não deixar o aluno formular suas próprias hipóteses, reflexões acerca do fazer ciência. Enquanto o conhecimento do aluno, aqui comparado ao senso comum, geralmente não é considerado, especialmente no que diz respeito à formulação do currículo escolar.
Para Rubem Alves “o conhecimento só ocorre em situações-problema” (pág. 34). Por isso, destaca a importância do educador deixar o aluno problematizar situações em busca do pensar por si só. Esse seria um começo para formação de sujeitos que pensam e modificam sua realidade a partir do conhecimento sistematizado.
Patrícia Furtado
Bibliografia utilizada:
- Freire Maia, N. A ciência por dentro. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1990.
- Periódico: Enseñanza de lãs Ciências:
Lopes, A.R.C. Contribuições de Gaston Bachelard ao ensino de ciências. Historia y Epistemologia de Lãs Ciências. Rio de Janeiro, 1993.
- Alves, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e a suas regras. Leituras Filosóficas. Editora Ars Poética, SP.
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